Curaçao querido!


Já estou aqui com o coração apertado de saudades de lá!

Não esperava tanto desta ilha do Sul do Caribe! E para contar tudo, terei que dividir esta matéria em pelo menos três posts. E olha que só estivemos em Curaçao por um dia! Imagine se ficássemos por uma semana!

Desembarcamos no porto Willemstad, que fica a uma distância fácil de percorrer a pé até o centro da cidade. Mas o programado era ir à praia pela manhã. Escolhemos a praia de Mambo Beach, por ser uma das praias que ficam perto da cidade. E não nos arrependemos!! Quase sete quilômetros de distância, o que exigiu um transporte até lá e...

...nem tudo na vida são flores! Nesta parte, Curaçao ficou a desejar!

Mas não quero generalizar o lugar pelo ato de um só:

No porto tivemos um pequeno estresse no momento do traslado para a praia, já que um dos representantes dos transportadores (táxi) locais queria cobrar um preço muito mais alto do que o estipulado na tabela local – 5 dólares por pessoa na base de 4 passageiros em van, até a praia de Mambo Beach. Ele queria cobrar 20 dólares por pessoa. Entretanto, atenção! Na hora não valeu discutir. Por isso, o que fizemos foi retornar ao balcão de informações ao turista e relatar o que estava acontecendo. Logo depois constatamos a presença de um oficial portuário, que reestabeleceu a ordem no local de saída dos táxis (vans confortáveis, com ar condicionado). E finalmente tomamos a van, ao preço tabelado!

Continuando... 












Pela manhã, pegamos uma praia espetacular em Mambo Beach, com direito a snorkel e muitos peixes coloridos, que conto com detalhes aqui.

Após a praia fomos ao navio, onde tomamos banho, almoçamos e saímos novamente para terra firme. 

Desta vez nosso destino foi o centro da cidade, a pé, por um caminho fácil, bonito e seguro, para conhecer a graça de Otrobanda, com a beleza de Forte Rif e seu interior repleto de lojinhas e restaurantes transados. 

Atravessamos a fantástica ponte flutuante Queen Emma, para alcançar Punda, com seu casario colorido e comércio bacana. Parece uma Amsterdam tropical! Foi aí que descobrimos que o centro tem wi-fi pública e grátis!!! 

Ao entardecer paramos em um dos charmosos restaurantes a beira de Anna Bay, para ver o por do sol. Ali apreciamos o movimento da ponte flutuante, abrindo para dar passagem aos navios, e degustamos uns bitterballens (salgadinhos fritos) acompanhados de cerveja gelada. 



Abaixo algumas informações que surpreenderam sobre este encantador país das Antilhas Holandesas:

  • Situação política: país autônomo, recentemente independente, mas a influência holandesa ainda é bastante visível dando uma graça especial na arquitetura e cultura de Willemstad;
  • Principal economia: turismo e refino de petróleo (refina petróleo bruto da Venezuela);
  • Chegar ao porto de Curaçao provoca surpresa, pois com toda a beleza do mar e das casas coloridas, diante do local de desembarque está plantada uma enorme refinaria de petróleo!;
  • Moeda: florim das Antilhas Holandesas, o Guilder. Mas o dólar é bem aceito;
  • Wi-fi é pública e grátis no centro da cidade!

  • Curaçao é a pátria mãe do Papiamentu. Dialeto amplamente usado no Caribe, é uma mistura de línguas africanas, holandês, espanhol, francês, português e outras. Mas o idioma oficial é o holandês;
  • Gastronomia típica: ih, ficamos perdidos entre tantas opções! A culinária de Curaçao sofre influências europeia – principalmente a holandesa - e africana, com destaque para a herança dos negros e dos holandeses. Queijos (vale ir a uma queijaria), kibelling (peixe frito), bitterballen (salgadinhos fritos), pataat orloog (a batata frita holandesa servida com maionese), ollieboilen (tipo um bolinho de chuva). Poffertjes (panquequinhas), stamppot (lingüiça com batatas amassadas), pastéis de galinha, carne, queijo, Ayak (carne com banana) Kadushi (sopa de cacto), Kokada (doce com coco – a cocada brasileira), Mondongo (sopa de intestino)... Misturas em profusão. Se for passar mais tempo por lá, vale a pena fazer uma pesquisa detalhada sobre a culinária local.
Para navegar pelo Caribe, clique aqui!

Entre aqui e leia mais sobre as ilhas do ABC (Aruba, Bonaire e Curaçao)

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